Qualificação profissional

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Zootecnista pela Universidade de São Paulo com Especialização em Melhoramento Genético Animal na França. Carreira profissional na Gestão Executiva de empresas nacionais e multinacionais do Setor de Genética Animal - Alta Genetics do Brasil, Sersia Brasil Inseminação Artificial, Yakult S/A Indústria e Comércio, Sete Estrelas Embriões, Fundação Bradesco - PECPLAN e Banco de Crédito Nacional - BCN Agropastoril. Na foto, um dos importantes títulos recebidos ao longo de uma carreira profissional de 27 anos de serviços prestados a pecuária de corte tropical, "Prêmio Nelore de Ouro - Personalidade Empresarial do ano".

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

NOVOS DESAFIOS DA CADEIA PRODUTIVA



A abertura de mercado trouxe consigo a necessidade de estruturação dos mais diversos setores da economia. Assim, a pecuária na busca da adequação às novas demandas tem se transformado constituindo-se, cada vez mais, numa atividade empresarial. E como tal, tem que procurar desenvolver de forma coesa e uniforme toda a cadeia produtiva da carne e, em especial, o sistema de produção. Nesse novo cenário a pecuária tem de garantir o fornecimento contínuo, ao longo do ano, de produtos de boa qualidade, e ser capaz ainda, de se constituir em um setor de alta produtividade e competitivo.
A despreocupação com os recursos naturais no desenvolvimento dessa atividade possibilitou, e ainda possibilita o desequilíbrio biológico com conseqüências desastrosas para o meio ambiente e para a própria atividade. O manejo inadequado e a mentalidade extrativista que controlavam, e em parte ainda controlam, a atividade produziram como resultado grandes áreas degradadas ou em franco processo de degradação. É urgente que se reverta esse processo tanto para recuperar os milhões de hectares de pastagens degradadas, quanto para possibilitar que centenas de propriedades permaneçam na atividade. As pastagens podem produzir grandes quantidades de matéria seca digestível por área se forem tratadas como culturas e manejadas corretamente.
Outro ponto importantíssimo a observar diz respeito ao biótipo animal adequado a esta realidade, incentivando cada vez mais a produção e seleção animal voltada a animais de ciclo fisiológico curto, capazes de transformar forragem em carne de forma eficiente e produtiva. Animais de alta performance em desenvolvimento esquelético, apresentam maiores dificuldades de completar seu desenvolvimento muscular e principalmente sua terminação de carcaça nos machos e maturidade sexual das fêmeas.
Mais um desafio a ser enfrentado por todos os selecionadores de genética especializada em produção de carne, em se manterem cada vez mais conectados com os produtores de base, movimentando assim toda a cadeia de forma sustentável em todos os níveis de produção distribuindo valores em todos os segmentos, gerando riquezas, preservando o meio ambiente, fortalecendo o agribusiness de nosso país e principalmente valorizando a atividade de produtor brasileiro, nosso verdadeiro herói!

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