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Zootecnista pela Universidade de São Paulo com Especialização em Melhoramento Genético Animal na França. Carreira profissional na Gestão Executiva de empresas nacionais e multinacionais do Setor de Genética Animal - Alta Genetics do Brasil, Sersia Brasil Inseminação Artificial, Yakult S/A Indústria e Comércio, Sete Estrelas Embriões, Fundação Bradesco - PECPLAN e Banco de Crédito Nacional - BCN Agropastoril. Na foto, um dos importantes títulos recebidos ao longo de uma carreira profissional de 27 anos de serviços prestados a pecuária de corte tropical, "Prêmio Nelore de Ouro - Personalidade Empresarial do ano".

segunda-feira, 19 de julho de 2010

PASTOR DE SHETLAND





Este ao lado é o JACK, pai do nosso MAXIMILIANUS MAXIMUS, mais conhecido como MAX. Na foto com apenas alguns dias de vida.

SHELTIE - A história desta raça tão fascinante é rodeada de controvérsias e suposições. Existem muitas versões de como o sheltie evoluiu até os dias de hoje, mas pouco se sabe realmente sobre sua história até o final do século XIX, por falta de documentações.
As Ilhas de Shetland, de onde a raça é proveniente, estão situadas no Reino Unido, entre a Escócia e a Noruega. Seu clima rigoroso e as incessantes tempestades que varrem o norte do Oceano Atlântico comprometiam muito a vegetação e, conseqüentemente, as condições de sobrevivência dos animais da região. Por esse motivo, os nativos tiveram que optar pela criação de animais de tamanho reduzido.
Os pôneis e pequenos bovinos e ovelhas, tão necessários para a subsistência dos habitantes das ilhas, se adaptaram perfeitamente ao ambiente, pastando livremente, enquanto as poucas plantações cultivadas eram protegidas por muros nas pequenas fazendas. Entretanto, esses dois meios de sobrevivência freqüentemente entravam em conflito quando os ágeis animais pulavam esses muros de pedra e arruinavam as lavouras.
Em meados do século XIX, os habitantes das ilhas começaram a criar cães pequenos e ágeis, conhecidos como "toonies", palavra que deriva do norueguês "toon", que identifica as pequenas fazendas existentes nas Ilhas de Shetland. Esses cães eram criados com o intuito de manter os pôneis e ovelhas longe de suas terras cultivadas. Pouco se sabe sobre os ancestrais desses cães. Entre as prováveis raças envolvidas nos cruzamentos mencionadas pelos historiadores estão pastores maiores já existentes nas Ilhas de Shetland, Collie, Border Collie e o Yakki Islandês (raça não mais reconhecida).
Atividades turísticas foram muito importantes para a economia das ilhas durante o século XIX, e uma das coisas que os habitantes das ilhas podiam vender aos turistas eram seus pequenos cães. Isso provocou uma grande debandada dos cães da região, fazendo com que, por volta de 1890, a raça original começasse a desaparecer. Para evitar que maiores problemas ocorressem, cruzamentos com pequenos Collies foram realizados, o que aumentou um pouco o tamanho dos cães, que passaram a ser chamados de "Shetland Collies". Em 1909 o Shetland Collie foi oficialmente reconhecido pelo "The Kennel Club" da Inglaterra e manteve este nome até 1914, quando passou a ser chamado de "Shetland Sheepdog".

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